
Um brasileiro natural de Montes Claros, em Minas Gerais, Alexander Freitas, que já serviu ao 55º Batalhão de Infantaria – Batalhão Dionísio Cerqueira, fez um alerta público a quem pensa em se alistar na Legião Internacional da Ucrânia para lutar no conflito contra a Rússia.
O combatente, que atualmente integra as fileiras do Exército ucraniano, reforça que a decisão de se juntar à guerra deve ser tomada com máxima seriedade:
“Isso é guerra, não é lugar para TikTok e YouTube”, afirmou.
Segundo Alexander, todos os voluntários recebem treinamento adequado e são tratados com respeito. No entanto, o risco é real e exige preparo físico, psicológico e, principalmente, motivação verdadeira.
O militar destacou que a motivação é o que sustenta os soldados no campo de batalha. Entre os principais motivos citados por voluntários estão a defesa da liberdade, a solidariedade ao povo ucraniano diante da invasão russa e a busca por um propósito maior de vida, capaz de superar o medo e a dor da guerra.
Ele reforçou ainda a necessidade de coragem e disciplina:
“Quer vir, venha. Mas saiba dos riscos. Não é uma escolha simples. Aqui é preciso convicção. Só quem tem uma causa forte para lutar consegue suportar o peso dessa realidade”.
Assim, Alexander Freitas, montes-clarense com experiência militar no Brasil e agora em combate na Europa, faz questão de alertar que a guerra não é aventura, mas um compromisso de vida ou morte.
A guerra na Ucrânia
O conflito começou em fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou uma invasão em larga escala ao território ucraniano. Desde então, milhares de soldados e civis já perderam a vida, e milhões foram forçados a deixar suas casas em busca de refúgio.
A Ucrânia conta com apoio militar, econômico e humanitário de diversos países do Ocidente, mas também recebe reforço de voluntários estrangeiros organizados na chamada Legião Internacional, que atuam lado a lado com as forças ucranianas em diferentes frentes de batalha.
No campo diplomático, a guerra segue sem previsão de fim. Negociações de paz têm sido tentadas, mas os avanços ainda são lentos. Enquanto isso, as tropas ucranianas resistem à ofensiva russa, e a população civil continua enfrentando os efeitos devastadores do conflito.
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